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Channel: 101 Horror Movies
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Metal up your ass!

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Para fãs de trash (e de thrash também), Deathgasm é um prato cheio!


Não é de hoje que o terror anda de mãos dadas com o rock’n’roll e, mais precisamente, com o heavy metal. Acredito que a maior causa disso é a influência da temática desse gênero musical, em todas as suas vertentes, com o cinema de horror, já que boa parte das letras abordam ocultismo, satanismo, assassinatos, sangue, destruição.

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E é inegável a conexão entre filmes e metal e a influência que ambos tem em comum. Músicos como Ozzy Osbourne, Alice Cooper e Dee Snider mostraram seus lados cênicos atuando em filmes de terror, assim como muitas bandas fizeram o lado contrário: criaram trilhas sonoras para alguns filmes, como Anthrax, Iron Maiden, Death Angel. Ás vezes a música também vai de encontro á literatura do gênero, como no caso de Stephen King e sua banda de coração, Ramones. Também rola de algumas bandas convidarem diretores renomeados para dirigirem seus videoclipes, como quando o pai dos zumbis George Romero aceitou dirigir o clipe da música “Scream”, da banda de Horror Punk, Misfits, em troca de uma participação da banda em seu filme A Máscara do Terror. Isso sem contar as inúmeras bandas que fazem letras diretamente inspiradas em filmes, como Frightmare e a nacional Cemitério, ou as que trazem apenas alguma referência, como Entombed.

A mútua inspiração é enorme e as duas coisas parecem estar intrinsecamente ligadas, o que se torna algo muito vantajoso tanto para os fãs do metal quando para os de filmes de terror. Quando se juntam esses dois elementos em um só, então, aí é diversão garantida. E é essa diversão que rola em Deathgasm, do diretor neozelandês Jason Lei Howden. O filme foi lançado esse ano e causou um burburinho positivo em vários festivais em que foi exibido, inclusive no Fantaspoa 2015, que até contou com a presença do diretor.

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A trama conta a história do headbanger Brodie (Milo Cawthorne), que após se mudar para a casa de seus tios em uma nova cidade, tem que se ajustar á nova vida. Além de lidar com o preconceito de sua família tradicional brasileira cristã, Brodie tenta se adaptar em sua escola, e acaba fazendo amizade com dois nerds, Dion e Giles (Sam Berkley e Daniel Cresswell, respectivamente). Numa ida á loja de discos local, ele acaba conhecendo Zakk (James Blake), o bad boy da cidade, e assim, decidem unir sua paixão pelo metal e montar uma banda, a DEATHGASM. Ao procurar um disco raro na casa de um ex astro do metal, Rikki Daggers (Stephen Ure), que estava vivendo recluso, eles acabam descobrindo uma anotação num papel que contém uma música rara, e visando fazer sucesso, decidem tocá-la. O que eles não sabiam é que aquela música, na verdade se chama “The Black Hymn” e tem o poder de invocar demônios ao ser executada.

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O resto é aquela podreira que já se espera num filme do tipo: muito gore, muito sangue, serras elétricas, e até uma cena onde Brodie se defende de seus tios, agora possuídos, com a ajuda de alguns apetrechos eróticos. Howden definitivamente bebeu da fonta do trash neozelandês, que tem como expoente Peter Jackson e seu Trash – Náusea Total e Fome Animal, e conseguiu fazer algo muito além do esperado, mesmo com todos os clichês do gênero, como por exemplo, a paixão platônica de Brodie pela garota mais bonita e popular do colégio que acha que heavy metal é apenas “um bando de caras gritando”. O filme, claro, tem seus pontos baixos, como alguns diálogos bem cansativos, e em determinado momento pode até se tornar um pouco arrastado, mas a maquiagem e a trilha sonora compensam e muito. Pros fãs de trash (e de thrash também, haha) é um prato cheio, que com certeza vai agradar, seja pelo visual ou pelo som.

"Irmandade do Aço"



As capas cinematográficas da banda Ghost

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Mais cinema e música andando de mãos dadas nas capas dos álbuns da banda sueca, inspiradas em pôsteres e imagens de filmes.


A banda sueca de occult rock/heavy metal Ghost (bastante conhecida pelo visual e por suas apresentações teatrais), não traz apenas referências sonoras dos anos 70 mas também a arte de seus álbuns e a temática de suas letras que abordam temas como missa negra, bruxaria, o nascimento do anticristo, entre outras.

Confira abaixo a arte de capa de alguns álbuns, singles e EP’s e os respectivos filmes das quais são baseadas, muitos deles, claro, de terror:

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Elizabeth (2008) x A Condessa Drácula (1971)

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Opus Eponymous (2010) x Os Vampiros de Salem (1979)

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If You Have Ghost (2013) x Nosferatu – Uma Sinfonia de Horror (1922)

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Infestissumam (2013) x Amadeus (1984)

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Cirice (2015) x O Silêncio dos Inocentes (1991)

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Meliora (2015) x Metropolis (1927)

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From The Pinnacle To The Pit (2015) x Brazil: O Filme (1985)

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Majesty (2015) x King Kong (1933)

Para finalizar, dá uma olhada no vídeoclipe de “Cirice”, e diga se não parece ter saído diretamente de um dos filmes da lendária produtora britânica Hammer?


Confira a programação completa da mostra do Zé do Caixão no MIS

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Expo À Meia-Noite Levarei sua Alma vai de 31 de outubro até 09 de janeiro de 2016 em São Paulo.


O MIS (Museu da Imagem e do Som) apresenta a exposição À Meia-Noite Levarei sua Alma, que revela parte da trajetória de Zé do Caixão, personagem emblemático de José Mojica Marins. A exposição tem curadoria e concepção de André Sturm e foi baseada na seleção feita por Liz Marins, filha de Mojica, e Marcelo Colaiacovo, guardião e curador do acervo do cineasta.

Imersos em um ambiente obscuro e tortuoso – que guarda muitas revelações e assombros –, o público terá acesso a uma seleção inédita de itens como fotografias, figurinos, roteiros, objetos cênicos, colagens, trechos de filmes e imagens de bastidores das produções de Zé do Caixão. O inventário é proveniente do acervo pessoal de Mojica e de sua filha Liz Marins, e também dos diretores Marcelo Colaiacovo, Paulo Sacramento e Kapel Furman, este último, diretor especialista em efeitos especiais que trabalhou com Mojica em seu último filme Encarnação do Demônio.

Ao todo, são 12 nichos distribuídos no ambiente da exposição, que apresentam itens como o filme em película 16mm original de À Meia Noite Levarei sua Alma (resguardado pelo diretor por mais de 50 anos); o troféu recebido no ano de 1973 durante o Festival Internacional de Cine Fantástico y de Terror Sitges (Espanha); e o cartaz e algumas fotografias de bastidores inéditas do filme O Exorcismo Negro, de 1974.

Ainda dentro do labirinto da exposição À Meia Noite Levarei sua Alma, o público poderá sentir a presença do personagem mais famoso de José Mojica Marins em um ambiente semelhante a um caixão, que, forrado com veludo capitonê, resguarda a histórica vestimenta de Zé do Caixão. Nele, o público poderá ter acesso à capa, a cartola, a camisa, a calça, os sapatos e o medalhão de bruxo usados no filme A Encarnação do Demônio (2008).

Curiosidades como os santinhos da candidatura de Zé do Caixão para deputado em 1982 e pôsteres originais de O Estranho Mundo de Zé do CaixãoDelírios de um Anormal e Ritual dos Sádicos [proibido pela censura e lançado posteriormente como O Despertar da Besta] também integram o inventário da mostra.
Josefel Zanatas, mais conhecido como Zé do Caixão, é um personagem mítico do cinema nacional do Brasil criado e interpretado pelo ator e diretor José Mojica Marins. O contraditório coveiro, que ao mesmo tempo que é cruel e sádico tem como marca ser um defensor de crianças, é um homem de crenças obscuras, cujo objetivo principal passa a ser encontrar uma mulher perfeita para possa dar continuidade à sua espécie (que ele acredita ser superior) e suas ideologias. Sua primeira aparição se deu no longa À Meia-Noite Levarei Sua Alma, lançado em 9 de novembro de 1964, em São Paulo. A obra foi a primeira da trilogia clássica, que inclui Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver (1967) e A Encarnação do Demônio (2008).
Em À Meia Noite Levarei sua Alma, o estúdio Fazemos Arquitetura assina a expografia e a cenografia fica por conta do Estúdio Xingú.
ABERTURA
Para marcar a abertura dessa grande exposição em homenagem ao icônico personagem Zé do Caixão, o Museu preparou 14 horas de programação ininterrupta em parceria com a SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco.  A inauguração inclui performances assustadoras, caixas de surpresas, comidas e drinks temáticos além de palestras com temas como efeitos especiais para o cinema com Kapel Furman e sobre a obra de José Mojica Marins e o personagem Zé do Caixão com curadores e convidados e, muitas emoções e surpresas para aqueles que tiverem coragem de adentrar a meia-noite, – e sentir na própria pele as profundezas do estranho mundo de Zé do Caixão.
Confira a programação completa >
14h às 02h | Comidas e drinks temáticos em parceria com o Guia Food Trucks + Exposição em cartaz [Área externa]
14h: Palestra/bate-papo sobre a obra de José Mojica Marins e o personagem Zé do Caixão com Marcelo Colaiacovo, Ivan Finotti, Paulo Sacramento e Liz Marins. Mediador: Carlos Primati
[Auditório LABMIS, 66 lugares]
16h: Palestra sobre produção de efeitos para cinema (desde o projeto, pré-produção, roteiro, produção, pós, etc) com Kapel Furman (dir. de efeitos do Encarnação do Demônio, último filme do Zé do Caixão). [Sala de Interfaces, 30 vagas, distribuição de senha com 1h de antecedência na recepção do MIS]
19h-20h: Show da Banda CÃO
O grupo Cão levará ao MIS um concerto de noise, eletropunk e sound art que envolve um trabalho visual construído a partir de efeitos de luzes e fumaça que ativará o espaço de uma forma bastante inusitada. [Área externa]
21h-23h: Cenas com mágicas macabras com Cleyton Heredya [Área externa]
21h e 21h40: Uma noite em um sanatório abandonado | História de jovens que passam a noite em um sanatório e uma tragédia acontece. Uma pessoa dentre a platéia é escolhida aleatoriamente e de forma inexplicável ela dirá exatamente o que aconteceu, mesmo sem nunca ter ouvido falar desta história (15 min)
22h e 22h40: Matilda, in memoriam |História de duas amigas que possuíam estranhos e místicos laços de amizade. A presença espiritual de Matilda se manifestará através de uma sinistra boneca que sua amiga lhe deu de presente, fazendo com que um participante, escolhido aleatoriamente de entre a platéia, sinta na pele esta estranha conexão. (15 min)
23h45: muitas emoções e surpresas estão reservadas para aqueles que tiverem coragem de adentrar a meia-noite e sentir na própria pele as profundezas do estranho mundo de Zé do Caixão
01h-2hConcurso de Fantasias de Terror 
O MIS convida o público a vir trajado com roupas assustadoras e participar de um concurso com o júri formado por Ivam Cabral, diretor da Cia. Satyros e equipe do museu. O ganhador recebe um prêmio especial.
A mostra vai de 31 de outubro (aka Halloween!) até 09 de janeiro de 2016. O valor da entrada é de R$ 10 a inteira e R$ 5 a meia. Ingressos estarão à venda em breve na recepção do MIS ou pelo site: www.ingressorapido.com.br

Pega esses sneakers dos Caça-Fantasmas!

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Quando você quiser andar pela vizinhança, o tênis de quem você irá usar?


A marca de tênis Nookie acaba de lançar uma série de sneakers inspirado nos Caça-Fantasmas, com o nome dos mesmos tageados em sua lateral: Stantz, Spengler, Venkman e Zeddemore!

Além disso, há três outros modelos variantes: um com Goezer, e outros dois com o famoso logo da empresa que irá lhe livrar dos seus problemas ectoplásmicos!

Shut up and take my money!

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A Casa Sombria de Del Toro

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Batizada de A Casa Sombria, a residência de cineasta e escritor Guillermo Del Toro é um verdadeiro museu do horror. Se liguem!


Recentemente, Guillermo Del Toro abriu as portas de sua casa para um repórter do jornal New York Times. Apaixonado por horror desde criança, Del Toro é considerado um dos maiores expoentes latinos do gênero na atualidade: seu mais recente filme, o romance gótico A Colina Escarlate, estreou nas telonas brasileiras semana passada.

Com filmes como O Labirinto do Fauno, O Orfanato e A Espinha do Diabo, e também alguns livros em seu currículo, Del Toro criou um museu onde vive e escreve seus roteiros, e batizou sua residência de A Casa Sombria. Nela, estão contabilizados mais de 700 peças de artes, que vão desde esculturas do falecido artista suíço H.R. Giger até uma escultura em tamanho natural do Monstro de Frankenstein, isso sem contar a enorme biblioteca repleta de livros fantasia, ocultismo, mitologia e horror.

Confiram algumas imagens d’A Casa Sombria de Del Toro, um verdadeiro banquete para os fãs de horror e arte:

 

Diversas esculturas de arte.
A casa fica em Thousand Oaks, na Califórnia.
Estátua do ator Boris Karloff sendo transformado na criatura de Frankenstein pelo maquiador Jack P. Pierce.
Koo Koo,a garota pássaro do clássico Freaks, de 1932.
Imagina ter H. P. Lovecraft em sua biblioteca?
Reprodução de personagens de Blade II, dirigido por Del Toro.
O anão Hans, papel de Harry Earles, também em Freaks.
Mais algumas miniaturas…
Estátua de Hatbox Ghost, que veio diretamente da Disneyland’s Haunted Mansion.
Mais um personagem de Freaks: dessa vez, a estátua é do ator Johnny Eck.
Não olhe agora, Guillermo, mas tem alguém atrás de você…

740 – May – Obsessão Assassina (2002)

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MAY (2002) poster


May


2002 / EUA / 93 min / Direção: Lucky McKee / Roteiro: Lucky McKee / Produção: Marius Balchunas, Scott Sturgeon; Richard Middleton (Coprodutor) / Eric Koskin, John Veague (Produtores Executivos) / Elenco: Angela Bettis, Jeremy Sisto, Anna Faris, James Duval, Nichole Hiltz, Kevin Gage, Merie Kennedy


May – Obsessão Assassina é mais um daqueles subestimados filmes de terror, pouco conhecido do grande público e que teve o infortúnio de um lançamento porco direto para home vídeo, ignorando um excelente thriller dirigido por um novato Lucky McKee, hoje um dos bons nomes de sua geração.

A velha história da garota esquisita, pária da sociedade, que não possui nenhum amigo, traquejo social ou relacionamentos amorosos, ao melhor estilo Carrie – A Estranha se mistura com o clássico Frankenstein de Mary Shelley e sua ideia de montar pessoas a partir de restos mortais de cadáveres, afinal, como a própria família tresloucada da May, nossa protagonista vivida por Angela Bettis, ensina: “se você não pode achar um amigo… faça um”!

Isso porque a menina nasceu com um grave estrabismo que lhe afastava dos amiguinhos, que praticavam bullying com a garota, obrigando-a a viver sozinha e utilizar um tapa-olho para cobrir seu “olho preguiçoso”, mais uma das excentricidades de sua mãe, que lhe dera de presente a boneca de porcelana Suzy, que fica trancada dentro de uma proteção de vidro, a qual a garotinha vivia costurando vestidos, sendo ela sua única amiga (e com quem conversava também, diga-se de passagem).

Pois bem, May fica mais velha, conserta o problema de ambliopia com uma lente de contato e trabalha em uma clínica veterinária, junto da recepcionista lésbica Polly (interpretada por Anna Faris, mais conhecida pela franquia Todo Mundo em Pânico), que tem uma queda pela garota. Certo dia ela conhece o mecânico Adam Stubs (Jeremy Sisto) por quem se apaixona à primeira vista. Detalhe é que o cara tem sonho em ser cineasta e seu diretor preferido é Dario Argento. Certo momento da fita ele exibe para May em um date um curta que fez onde um casal começa a trocar carinhos em um parque e a paixão é tanta, que o amor se consuma em atos de canibalismo, com os dois devorando pedaços um do outro.

Quanto mais a agulha vai brincando, costureira vai traçando terror no ar
Quanto mais a agulha vai brincando, costureira vai traçando terror no ar

O problema é que May passa então a ficar obcecada por Adam, que obviamente vai dar um pé na bunda da garota por conta do seu comportamento estranho e doentio. Ela se envolve então com Polly, mas que é bem das adeptas do poliamor e também fica com outras garotas e tudo isso vai afrouxando os parafusos da protagonista, até que em uma atividade escolar voluntária com um grupo de crianças cegas, ela leva Suzy para eles conhecerem, que acaba acidentalmente se quebrando.

Pronto, esse é o estopim para que May surte de vez e resolva construir uma “nova”  amiga, chamada Amy (anagrama de May) assassinando seus chegados, e até estranhos que encontra na rua, para montar sua versão da criatura de Frankenstein, usando suas habilidades em costura, em operação nos animais e suas noções de anatomia.

McKee apresenta um filme que vai se construindo lentamente, onde você vai acompanhando o drama da personagem de Bettis, que está simplesmente perfeita no papel, com seus problemas sociais, misturando doses certeiras de humor negro com romance, até explodir em seu final bizarríssimo, quando a psicopatia da mulher foge do controle e ela aflora seus instintos assassinos, vítima da sociedade e da criação familiar. Apesar das cenas de matança e gore serem bem contidas, elas são altamente eficazes e interessantes, fazendo com que no final, seja um daqueles filmes que você normalmente não daria nada e se torna uma gratíssima surpresa.

McKee e Angela Bettis criaram uma frutífera parceria desde então, com a moça atuando em outros dois filmes do diretor, A Floresta e The Woman – Nem Todo Monstro Vive na Selva (talvez o pior subtítulo já dado na história do cinema aqui no Brasil, salvo pelo clássico Parenthood – O Tiro Que Não Saiu Pela Culatra), e no episódio dirigido por ele na antologia Mestres do Terror, que recauchuta algumas ideias de May – Obsessão Assassina, tanto da visão do diretor quanto da personagem de Bettis. Vale lembrar também que a atriz, ainda imersa nesse tipo de papel, fez aquela versão HORROROSA de Carrie – A Estranha para a TV no mesmo ano, que lógico, foi sacaneado de acordo no Horrorcast.

Eu sou normal, tá?
Eu sou normal, tá?


Novo Sexta-Feira 13 é adiado para 2017

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E anda a caça de um roteirista, como Jason caçava adolescentes com hormônios em ebulição!


Não sei se essa notícia é boa ou ruim, mas o re-reboot de Sexta-Feira 13 foi adiado para 2017, e os produtores continuam a procura de um roteirista para escrever o longa. Porque realmente deve ser MUITO DIFÍCIL escrever uma história para Jason Voorhees…

De acordo com o Bloody Disgusting, os motivos ainda são incertos e aparentemente está rolando uma indecisão por parte da Paramount, mas ao que indica, o roteiro de Nick Antosca (Hannibal) não foi aprovado. David Bruckner (O Sinal, V/H/S/) continua como diretor do projeto e segundo o que disse o produtor Brad Fuller, da Platinum Dunes, no começo do ano, a ideia é de expandir a mitologia de Jason e ao mesmo tempo, se passar nos anos 80 voltando ao clima slasher de acampamento de verão. Aí sim!

O novo Sexta-Feira 13 tem previsão de estreia para 13 de janeiro de 2017, sendo que antes seu lançamento seria em 13 de maio do ano que vem.

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Veja o trailer do filme de terror com filha de Sean Penn

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Condemned coloca um grupo de pessoas infectadas por um vírus preso em um prédio abandonado.


Condemned parecer ser “tipo REC“, parafraseando aquele comercial do “tipo NET”. Só que sem os zumbis, sem o enredo religioso e sem o found footage, e com um belo tom de trasheira.

Na trama, um grupo de pessoas fica preso em um apartamento abandonado, onde mora todo tipo de chorume social, foco de um terrível infestação de um vírus que os transformará em assassinos dementes com sede de sangue.

O novo filme do diretor debutante Eli Morgan Gesner, tem Dylan Penn, a filha do Sean, no elenco junto de Ronen Rubinstein, Lydia Hearst, Jon Abrahams, Honor Titus e Genevieve Hudson-Price,e estreia no próximo dia 13 de novembro nos cinemas dos EUA, junto de seu lançamento em Digital HD. Chega em VOD no dia 05 de janeiro. Confira abaixo a sinopse, pôster, imagens e o trailer do mesmo.

Cansada  das brigas com seus pais, a “pobre-garota-rica” Maya (Dylan Penn) vai morar com seu namorado em um antigo prédio condenado na Lower East Side de Manhattan (NE: Tipo um Baixo Augusta). Seus vizinhos são viciados em metanfetamina, drogras, degenerados e esse buraco depravado do inferno é mais tóxico do que parece. Após um vírus nascido da combinação de resíduos e lixo tóxico infectar os moradores do edifício, um por um sucumbe a um aterrador patógeno que os transforma em furiosos assassinos sanguinários que fará com que o prédio se torne um selvagem matadouro


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Veja o curta nacional de zumbis Bosque Vermelho

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Exibido dentro do 15º Festival Kinoarte de Cinema, curta é resultado da primeira Oficina de Realização em Cinema de Gênero do Cine Guerrilha


E o cinema nacional de terror continua bombando! Já está disponível online, para assistir gratuitamente no Vimeo, o curta Bosque Vermelho, resultado da primeira Oficina de Realização em Cinema de Gênero do Cine Guerrilha, que rolou dentro do 15º Festival Kinoarte de Cinema em Londrina.

Aproveitando a ida do cineasta Rodrigo Aragão (Mangue Negro, A Noite do Chupacabras, Mar Negro) com a oficina de maquiagem para cinema de horror, o Cine Guerrilha aproveitou para colocar em prática seus ensinamentos, realizando a primeira produção de horror gore zumbi da cidade, que também é recheado com músicas de bandas londrinenses, trazendo um panorama dos sons produzidos por lá, além dos usar os cartões postais como locação.

Confira abaixo.


741 – O Olho que Tudo Vê (2002)

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My Little Eye


2002 / EUA, Reino Unido, França, Canadá / 95 min / Direção: Marc Evans / Roteiro: David Hilton / Produção: Jonathan Finn, Alan Greenspan, David Hilton, Jane Villiers; Christopher Zimmer (Coprodutor Executivo); Tim Bevan, Eric Fellner, Natascha Wharton (Produtores Executivos) / Elenco: Sean CW Johnson, Kris Lemche, Stephen O’Reilly, Laura Regan, Jennifer Sky, Bradley Cooper, Nick Mennell


Taí um daqueles filmes indies de terror pouco conhecido do grande público, que é bem legal. Assisti pela primeira vez O Olho que Tudo Vê no Telecine em uma dessas noites em que mais nada que prestasse passava na TV à cabo, num remoto tempo antes do Now, Netflix e do Popcorn Time, sem dar absolutamente nada, e o resultado acabou me surpreendendo.

Apesar do lançamento deveras tardio no país, e do próprio caminho tortuoso que a produção teve para chegar até a distribuição da Universal Pictures e estreia nos cinemas, sendo que quase foi lançado direto para o vídeo e seu primeiro corte fora um fracasso nos testes de audiência, O Olho que Tudo Vê tornou-se até um semi-hit, se podemos dizer assim, pois surgiu naquele começo do milênio onde os reality shows haviam virado uma verdadeira febre televisiva.

Quem aí não lembra de ficar ligado na televisão nas primeiras edições de Casa dos Artistas, com o Supla e o Alexandre Frota, e os primeiros Big Brother Brasil, que hoje já virou uma carne de vaca insuportável, mas tinha lá sua curiosidade mórbida naqueles tempos. Tudo era motivo de diversas discussões sobre a exploração da imagem, a invasão de privacidade, a busca incessante pelos cinco minutos de fama, a falta de conteúdo desse tipo de programa, o oportunismo e sensacionalismo dos produtores que manipulavam as pessoas em busca de audiência, e por aí vai.

Foi uma sacada das mais interessantes o diretor Marc Evans e o roteirista David Hilton abordarem esses assuntos em um filme de terror. Ainda mais em uma época que o found footage, como os próprios reality shows, não tinham sido copiados à exaustão e tornado-se sempre cada vez mais do mesmo. Hoje isso continua acontecendo com o found footage e os reality shows foram substituídos pelos programas de competições culinárias. E tudo ainda com uma pegada de deep weeb e snuff movies.

Casa dos Artistas!
Casa dos Artistas!

A história é bem simples, e creepy as hell, se você parar para pensar. A produção enxuta, usando o aparato de câmeras espalhadas por uma casa acompanha cinco competidores de um reality show transmitido pela web que devem ficar confinados em um casarão gótico no meio do nada, durante seis meses, e cada pode um levar a bolada de um milhão de dólares. Mas há um detalhe peculiar: se alguém desistir ou abandonar o jogo, todos perdem a grana. O que já vai dar pano da manga para que eles permaneçam juntos, custe o que custar.

Acontece que os seis meses estão se completando e diferente dos BBBs da vida que estamos acostumados, onde rola sempre umas festinhas, culto ao corpo, provas de resistência, pegação generalizada, bebedeira, corpos sarados, banhos de piscina em meio ao verão tropical brasileiro, a Solange cantando “Iarnuou”, o local é completamente ermo, inóspito e faz um frio desgraçado, colocando todos na mais pura provação, e não é sempre que eles vão receber alimentos ou cigarros.

Obviamente os ânimos e nervos vão ficando exaltados, naquele clima de paranoia constante, fora a sensação de sentirem-se sempre observados, além de acontecimentos estranhos devidamente manipulados que vão deixando o ambiente e as reações ainda mais tensas. Certo dia um estranho aparece na casa, dizendo que havia se perdido em uma de suas andanças pela região para praticar esqui, e acaba confidenciando que nunca tinha ouvido falar do programa de Internet que eles estavam participando. E vejam só a surpresa ao rever O Olho que Tudo Vê e descobrir que esse esquiador é na verdade uma ponta de Bradley Cooper, que aparece lá só para causar e trepar com uma das participantes.

Um minuto de silêncio
Um minuto de silêncio

Um dos participantes então consegue hackear uma conexão na Internet e simplesmente não encontra o show na Internet em nenhum website ou sistema de busca. A conta não fecha, pois eles deveriam ter anunciantes e patrocínio, afinal essa é a intenção da exposição de um produto pela Internet que deveria gerar assinaturas e publicidade, e não ser meticulosamente escondido do grande público. Após acessar alguns fóruns, ele descobre que na verdade os cinco desafortunados estão participando de um programa transmitido pela Internet sim, mas que apenas figurões tem acesso e apostam uma nota em qual deles sairá vivo da casa.

Muito mais legal que Big Brother, né? Daí então o filme começa a caminhar para seu tenso clímax, ao melhor estilo caçada humana na aplicação da lei do mais forte, sem contar um tom conspiratório que irá surgir com a mancomunação de um dos participantes e os famigerados representantes da companhia por trás do macabro programa snuff.

Joga contra o longa uma série de situações inverossímeis de furo no roteiro, como, por exemplo, a falta de química entre os personagens que ficaram juntos seis meses vivendo embaixo do mesmo teto e até mesmo a situação de familiares e amigos daqueles participantes, que teoricamente estão em um programa que nem eles conseguem assistir, e isso não levanta nenhuma investigação ou algo do tipo.

Mas em compensação, a percepção na utilização de um tema, que mesmo que não seja inédito, estava em voga e completamente atual, somado as técnicas de filmagem ao melhor estilo cinema verité, a aposta em atores desconhecidos e a construção de uma atmosfera sinistra e claustrofóbica que vai explodir em seu final, acaba fazendo com que O Olho que Tudo Vê torne-se uma película interessante, eficaz quanto experiência de suspense e faz com que o espectador se envolva e entre no clima, até seu final pessimista e desconcertante.

Corta para a dois!
Corta para a dois!


Novo Halloween também é adiado!

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O produtor Malek Akkad abriu seu coração e disse porque o gato de Michael Myers também foi para o telhado.


Depois de Sexta-Feira 13 ser adiado para 2017, agora é a vez de outra franquia slasher receber o sinal vermelho: Halloween Returns, próximo filme com o facínora mascarado, Michael Myers.

O produtor Malek Akkad, filho de Moustapha Akkad, produtor do original e morto em um atentado a bomba em 2005, se abriu para o Daily Dead sobre os atrasos envolvendo a produção, dizendo que tudo é pelo “bem maior” do filme, e que isso irá resultar em um filme melhor, que os fãs irão apreciar, apesar de algumas mudanças estarem sendo feitas do que o anunciado anteriormente.

Além disso ele falou sobre os problemas com o estúdio e trabalhar com o diretor Marcus Dunstand (O Colecionador de Corpos) e o roteirista Patrick Melton (Roteirista de Jogos Mortais 4 para frente):

Tenho que dizer, e isso é novidade de alguma forma – que infelizmente coisas acontecem em Hollywood quando você tem problemas com estúdios e diferentes variáveis, por isso tivemos que dar um passo para trás e agora estamos tentando reconfigurar esse monstro que é o novo Halloween.

Nós descobrimos que todos (Dunstand e Melton) estamos na mesma página e queremos fazer as mesmas coisas, e o fato é que o estúdio não necessariamente concorda conosco. Eu sinto que tenho parceiros que irão comprar essa briga comigo e lutar por suas ideias e pela certeza que as coisas sejam feitas do jeito certo. Eu os acho fantásticos e super talentosos.

Malek Akkad

Originalmente, o roteiro se passaria depois dos acontecimentos dos três primeiros filmes da série, e seria um standalone que reintroduziria Myers para a audiência depois de sua inicial matança, com um novo grupo de jovens de Haddonfield lutando contra o serial killer, tendo o filho de 18 anos de uma de suas primeiras vítimas, em busca de vingança, em um papel principal,

Mais um atraso que também não sei se é bom, ou ruim. Mas o fato de não ter Rob Zombie envolvido, já é um baita alívio.


Remake de The Rocky Horror Picture Show encontra sua “Dra. Frank-N-Furter”

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Laverne Cox de Orange is the New Black abocanha o papel que fora de Tim Curry no original.


A FOX anunciou uma nova versão do clássico INSUPERÁVEL (em letras garrafais, tá) The Rocky Horror Picture Show e pretende atualizar a emblemática comédia/musical de horror para a nova audiência.

De acordo com o SpoilerTV, eles acabam de escalar a “nova Dra. Frank-N-Furter”: Laverne Cox (Orange is the New Black) reprisará o papel emblemático de Tim Curry no original.

O remake será um evento de duas horas exibido no outono de 2016 (deles) e terá produção executiva de Gail Berman e Lou Adler, os mesmos do original de 1975.

Espere uma enxurrada de críticas e muita xingação no Twitter por conta da escolha, mas pense no baita potencial disso aí, uma vez que Cox é uma transex (e não só isso, a primeira mulher negra transex a ter um papel de destaque em uma série de televisão)! E Curry intepretava justamente o quê? Um doce travesti e sempre vale lembrar que TRHPS é exatamente sobre aceitação, um grito de liberdade e quebra de barreira de gêneros.

O 101 Horror Movies curtiu isso pacas!


742 – A Sétima Vítima (2002)

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Darkness


2002 / EUA, Espanha / 103 min / Direção: Jaume Balagueró / Roteiro: Jaume Balagueró, Fernando de Felipe / Produção: Julio Fernadéz, Brian Yuzna; Antonio Nava (Coprodutor Executivo); Carlos Fernandéz, Guy J. Louthan, Bob Weinstein, Hervey Weinstein (Produtores Executivos) / Elenco: Anna Paquin, Lena Olin, Iain Glen, Giancarlo Giannini, Fele Martínez, Stephan Enquist


Já falei aqui como a Espanha é um excelente celeiro do cinema de terror e fantástico. No meio dos anos 90 até o final dos anos 2000, principalmente, surgiram uma leva de excelente cineastas espanhóis que fizeram com que o gênero despontasse e virasse objeto de exportação, principalmente para o mercado americano. Alex de La Iglesia, Juan Carlos Amenábar, J.A Bayona são alguns desses nomes.

Entre eles, dois merecem destaque: Paco Plaza e Jaume Balagueró, que trilharam uma interessante carreira solo até se juntarem em REC, o melhor filme de terror da década passada. Eu conheci Balagueró exatamente em A Sétima Vítima (não confundir com o filme homônimo de 1943 produzido por Val Lewton), certa noite assistindo sua exibição no Telecine, uma produção ibero-americana que tem a produção da Fantastic Factory do filipino Brian Yuzna, esse já velho conhecido do fã de horror, e do espanhol Julio Fernandéz,.

Se eu não me engano isso foi em 2005 ou 2006, sendo que na Espanha ele fora lançado em 2002 e nos EUA só chegou aos cinemas dois anos depois, mantido na geladeira pela Miramax/Dimension, que comprou seus direitos de distribuição, e ainda mutilou a fita para pegar uma classificação PG-13.

Antes do escamagris
Antes do escamagris

A Sétima Vítima é aquele tipo de filme que tem um potencial gigantesco desperdiçado, nem falando da direção de Balagueró e nem na atuação dos atores, mas sim em seu roteiro mal executado, cheio de buracos e situações inverossímeis que desafia demais a lógica do espectador, principalmente no que tange o relacionamento familiar, e acaba prejudicando demais no construir dos elementos da trama, apesar de seu final trágico e pessimista.

A fita começa mostrando um acontecimento de 40 anos atrás, onde seis crianças desaparecem após a prática de um ritual oculto interrompido. Um casal americano, Maria (Lena Olin) e Mark (Iain Glein, hoje mais conhecido como o Jorah Mormont de Game of Thrones) muda-se para uma tétrica e afastada casa na Espanha com seus filhos, a adolescente Regina (Anna Paquin, a Vampira/Sookie Stakehouse) e Paul (Stephan Enquist), o caçula.

Mark passa a sofrer de um grave colapso mental que o transforma em uma pessoa violenta, transtorno que já o acometera no passado, enquanto um anunciado eclipse solar se aproxima. A relação na família começa a ficar estremecida, e uma misteriosa força obscura passa a aterrorizar o garoto mais novo, que passa a ficar calado e acordar com hematomas, algo ignorado de acordo pela mãe, uma das grandes falhas do roteiro. O pai de Mark, e seu médico, Albert (o sempre ótimo Giancarlo Giannini) também parece não ligar muito o que se passa com o neto e os ataques do filho.

I wanna do bad things with you!
I wanna do bad things with you!

Bom, tudo isso para que Regina, a única que não julga a inteligência do espectador e seu namoradinho, Carlos (Fele Martínez) resolvam tentar entender o que há de errado com aquela sinistra casa e que influencia o comportamento errático do pai, apavora seu irmão e isso sem contar uma sombrias presenças que surgem pelos cantos escuros. Em suas investigações, encontram o arquiteto do local que os conta que o imóvel fora construído sob restritas ordens para se parecer um templo circular, onde uma seita satânica sacrificaria sete crianças durante um eclipse (que vejam só, se repete cada 40 anos) para liberar a vinda das trevas para nosso mundo.

Regina então, crente de que Paul será a sétima vítima, procura ajuda de seu avô, uma vez que o pai está transtornado e poderá matar o próprio filho e a manhã é uma relapsa de mão cheia, para tentar impedir a tragédia. ALERTA DE SPOILER. Pule para o próximo parágrafo ou leia por sua conta e risco. Mas eis que na verdade, a sétima vítima é Mark, a criança original que escapara, auxiliado pelo pai no último momento, que arquitetara esse plano durante todo esse tempo para que fosse morto pelas mãos de alguém que o amasse. O ponto interessante é que numa malsucedida operação de traqueostomia, tudo manipulado pelas forças das trevas, Regina acaba matando o próprio pai acidentalmente, libertando a danação eterna e ferrando com o rolê todo.

A Sétima Vítima é um típico filme que intriga em uma primeira assistida, impressiona por sua atmosfera e pela sua tentativa de originalidade, pela excelente direção de Balagueró e a fotografia soturna de Xavi Giménez, e apesar de seu final macabro, peca em entregar aquilo que se propõe por conta das pontas soltas do próprio roteiro, não resistindo a uma boa segunda (ou terceira) revisão.

Pro Instagram
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HORRORVIEW – Canibais (2013)

Eli Roth em dose dupla!

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Em menos de duas semanas o “MAR-GHE-RI-TI” chapa de Tarantino lançou dois filmes comercialmente. E sem querer mostrou o que sabe, e não sabe fazer no gênero


Tá certo, Eli Roth é um dos grandes nomes do cinema de terror atualmente. Mestre do horror moderno? Acho exagero, mas é inegável a importância que o sujeito ganhou no gênero nessas duas décadas.

Acontece que no espaço de tempo de duas semanas, dois filmes de Roth foram lançados comercialmente (na gringa). Por uma coincidência do destino, ou por conta dos inúmeros problemas com o lançamento de Canibais (eu queria muito saber quem foi o espertalhão que deu esse título nacional para The Green Inferno, uma vez que já existe um – talvez até mais, sei lá – filme com esse mesmo nome e poxa, “Inferno Verde” , custa?) que só conseguiu chegar no circuito DOIS ANOS depois de sua produção, e só graças ao midas do terror Jason Blum que comprou os direitos para exibição, entrou como produtor executivo, e assim foi lançado nos cinemas americanos em 25 de setembro.

Duas semanas depois, eis que estreia o longa mais recente de Roth, Bata Antes de Entrar, segunda coprodução EUA/Chile, com produção de Miguel Asensio e Nicolás Lopez, e ambos com a belíssima Lorena Izzo e Ignacia Allamand no elenco.

Você vai ali e reclama com a FUNAI
Você vai ali e reclama com a FUNAI

Canibais é um antigo desejo de Roth, fã confesso do ciclo italiano canibal e que decreta Cannibal Holocaust de Ruggero Deodato como seu filme preferido ever. O próprio nome original, The Green Inferno é um termo cunhado por Deodato em seu controverso filme e no final dos créditos vemos escrito em bom italiano: Per Ruggero.

Isso sem contar a caralhada de referências e homenagens, não só a Holocaust (o sujeito empalado, a vingança dos indígenas contra o homem branco, etc), mas a diversos outros filmes do subgênero, principalmente Cannibal Ferox, de Umberto Lenzi  (a sequência final e a decisão da protagonista ao retornar à selva de pedra é indiscutível) e A Montanha dos Canibais, de Sergio Martino, outro dos grandes italianos do terror, como a ideia da tribo deificar uma das garotas e pintá-la para algum tipo de ritual/ sacrifício sexual.

A trama segue o BEÂBÁ do ciclo italiano, quando um bando de ativistas se embrenha na Floresta Amazônica peruana para impedir que uma escusa companhia devaste o local e risque do mapa uma população indígena inteira. Após conseguir a sabotagem, um acidente de avião os joga no meio do mato, a mercê de uma tribo de canibais.

Cafunés
Cafunés

Daí para frente, veremos sempre o que Roth sabe fazer de melhor: uma porrada de cenas de gore intenso, brutais, violentas, com decapitação, membros decepados, canibalismo, empalhamento, castração feminina e toda barbárie que esperamos, trazida de forma exuberantemente grotesca pela maquiagem de Howard Berger e Greg Nicotero, papas no assunto.

E também vamos acompanhar o dilema moral, o choque de costume e a filhadaputagem do homem branco, como um bom filme de canibal manda, ao descobrir que o mocinho e líder dos ativistas é um verdadeiro canalha sacana, que certamente fez escola com Alan Yates de Carl Gabriel Yorke em Holocaust, ou o Mike Logan de Giovanni Lombardo Radice em Ferox.

E claro, tudo isso, com o alívio cômico, marca registrada do diretor, que sempre abusa do humor negro camp em seus longas de temática pesadíssima, como já o fizera em Cabana do Inferno e O Albergue. Muita gente torce o nariz, mas eu acho até de certa forma, saudável para quebrar um pouco do choque gráfico, mesmo que muita das vezes sejam piadas escatológicas e de gosto duvidoso.

Destaco aqui a sequência em que do nada, Alejandro, o personagem de Ariel Levy, começa a se masturbar, preso com os colegas na jaula de madeira, para dar uma aliviada na tensão, logo depois que uma das garotas não aguenta o tranco e se suicida, ou quando os sobreviventes resolvem entubar essa mesma garota de maconha, tipo um cookie, um bolo, um brigadeiro, você tá ligado, para os índios ficarem doidões ao comê-la e assim tentarem fugir. Só se esqueceram da larica que bate depois…

Canibais é um filme em que Roth entrega aquilo que promete e não decepcionará o fã do trash e do ciclo italiano canibal, que se divertirá com as situações, a brutalidade e a penca de referência. E já que Roth é um cineasta de influências e referências (tal qual Del Toro, Shyamalan, Tarantino, e por aí vai). Emulou Sam Raimi e Peter Jackson em Cabana do Inferno, Deodato e cia limitada em Canibais, Takashi Miike em O Albergue, foi a vez de Adrian Lyne e seu Atração Fatal em Bata Antes de Entrar.

♪ Elas são doidas demais! ♫
♪ Elas são doidas demais! ♫

Esse, mesmo tendo uma veia de Roth, é um filme bem fora dos padrões do diretor, até porque, como ele manja dos paranauê do Torture Porn, aqui faz um filme bem dos comedidos, quando podia pegar BEM pesado nas cenas de tortura, mas apenas o faz de leve, explorando uma psicopatia pueril forçadíssima das duas belas protagonistas, Genesis (Lorenza Izzo) e Bel (Ana de Armas).

O thriller erótico prometia chocar o espectador com o personagem de Keanu Reeves, pai de família, arquiteto bem sucedido, paizão de dois filhos, caindo na tentação quando durante uma viagem da família, duas ninfetas batem na porta de sua casa numa noite de tempestade e acabam fazendo um threesome com o Neo. Parecia que você estava assistindo o Teste de Fidelidade com a Marcia Imperator e uma amiga tentando seduzir o caboclo que procurava um emprego de mil reais.

Tá certo que a situação toda como é construída é desconcertante, você como homem falho vai pensar o quanto a carne é fraca, sem hipocrisia nenhuma, mas toda a boa dose de suspense vai pro ralo quando as meninas se mostram duas malucas de marca maior, chantageando, sequestrando  e torturando Reeves, mas sem chegar ao dedinho do pé do que Glenn Close fez com Michael Douglas no clássico do Supercine, ou outras mulheres malucas do cinema como a Annie Wilkes de Louca Obsessão ou a Montse de Musarañas.

Ups, deixei escorregar o sabonete
Ups, deixei escorregar o sabonete

O que poderia ser um filme para te deixar com os nervos à flora da pele, vira um pastiche, com as duas sendo propositalmente caricatas (a loirinha daria uma ótima Arlequina), Roth segurando a mão no peso que poderia haver nas cenas de tortura e né, sabemos que Keanu Reeves não é lá dos melhores atores do mundo. A cena em que ele está amarrado e tem um ataque histérico chega a ser hilária, o que não devia ser a intenção.

Há todo o discurso pseudo-moralista com uns belos toques de misandria. Uma deturpada lição de moral que logo um sujeito como Roth quer imprimir no espectador. Aqui as patrulheiras da boa conduta masculina que estão aí de olho em você, e lhe tentando para provar sua tese, são duas 9nhas gostosas (mas que convenhamos, não teriam menos de 18 nem em cada perna!), que abusam da sua sensualidade, do jogo da malícia e da sedução, forçando bastante a barra da situação, que mais uma vez me lembrou o saudoso quadro do João Kléber nas segundas à noite . Parecem duas filhinhas de papai mimadas que não tem nada melhor do que fazer na vida do que ficar batendo na casa dos ricaços para seduzi-los e provar que “todo homem não presta”, como vigilantes do bom costume que elas não devem ser nem a pau.

Até mesmo a putaria que todo mundo achava que seria da boa, afinal, Roth também curte uma nudez e um sexo, taí O Albergue que não me deixa mentir, é bem das brandas, com um par de peitinhos aparecendo acolá, uns closes de coxa, umas cenas de trepada meio Cine Privé, e é isso. Não sei se veremos uma futura versão do diretor e essa é aquela que passou pelo MPAA para ser exibida nos cinemas, mas, what you see is what you get. O que salva Bata Antes de Entrar de uma completa perda de tempo é exatamente seu final, sua deliciosamente irreverente e sacana sequência antes dos créditos subirem, com o infortúnio do protagonista nas redes sociais e a reação da sua família ao voltar para casa, onde eu pelo menos ri alto.

Você vai ali e toma a pílula azul!
Você vai ali e toma a pílula azul!

Foi interessante a experiência de ver dois filmes de Eli “MAR-GHE-RI-TI” Roth lançados comercialmente tão próximos, principalmente para ver as diferenças gritantes entre ambos, e o cineasta, mesmo que sem querer, mostrar o que sabe, e o que não sabe fazer no gênero.

Agora é esperar suas vindouras parcerias com Jason Blum, que podem ser para o bem ou para o mal, e sua versão do megalodonte gigante em Meg, outro filme que há anos está de rosca para sair do papel, baseado no livro de Steve Alten sobre o titânico tubarão pré-histórico que comeria o Grande Tubarão Branco de café da manhã. Será Roth atacando no eco-horror dessa vez.

Antonio…


TOPE NOVE – Canibalismo

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Aproveitando que essa semana teve o Horrorcast do Cannibal Ferox, hoje o HORRORVIEW sobre Canibais e o texto sobre Eli Roth, vai aí o TOPE NOVE dos filmes sobre canibais ou canibalismo, até para já dar ideias para o jantar dessa sexta à noite:


9) Mundo Canibal (1972)

Pontapé inicial de Umberto Lenzi no infame ciclo italiano canibal. Um fotógrafo é capturado por nativos de uma floresta tropical e depois de um tempo acaba se casando com a filha do chefe e os ajuda em proteger a aldeia de uma tribo canibal rival.

Vai uma língua aí?

8) Motel Diabólico (1980)

Um fazendeiro rapta e “cultiva” viajantes incautos, usando-os como ingrediente secreto na preparação de sua famosa carne defumada vendida no comércio local.

VAI PALESTRA!

7) Anthropophagus (1980)

O demente Joe D’Amato entrega um dos mais emblemáticos nasty videos de todos os tempos, onde um canibal apavora turistas em uma ilha grega deserta. Detalhe: sujeito curte comer fetos e suas próprias entranhas também.

Comeu ELA e o BEBÊ!

6) Mortos de Fome (1999)

Guy Pearce é um covarde herói-soldado que é promovido para um posto militar na Califórnia onde um misterioso colono surge contando uma arrepiante história sobre canibalismo, emitindo o fato de que ele era o tal fã da antropofagia.

É friboi?

5) Quadrilha de Sádicos (1977)

O carro de uma família americana suburbana quebra na estrada no meio do deserto e eles são obrigados a lutar selvagemente por sua sobrevivência ao serem atacados por uma gangue de violentos mutantes canibais.

Maldita mesa!

4) Cannibal Ferox (1981)

Lenzi ficou com invejinha do Cannibal Holocaust de Deodato e quis chocar geral com seu Cannibal Ferox. Um grupo quer desmistificar a existência de tribos canibais na Amazônia, mas acaba sendo capturado junto de um salafrário traficante em busca de diamantes que hostilizou os índios.

Mata a cobra e corta o pau!

3) Cannibal Holocaust (1980)

Suprassumo do cinema italiano canibal, o filme de Deodato é taxado como o mais controverso, polêmico e apelão já feito. Empalamento, estupro, canibalismo, castração, crueldade com animais, tá tudo lá para os fortes. Ainda é o precursor do found footage.

Me dá ibagens!

2) O Massacre da Serra Elétrica (1974)

Seminal filme de Tobe Hooper que apresenta Leatherface e sua família disfuncional de canibais que aterroriza um grupo de jovens hippies que passavam pelo Texas para visitar o túmulo da família.

Amaciando a carne!

1) O Silêncio dos Inocentes (1991)

Hannibal Lecter é o mais famoso canibal do cinema, ponto! Baseado no livro de Thomas Harris, traz a agente federal Clarice Starling na caça um serial killer de mulheres e pede um help para o doutor que curte fígado com favas e um bom Chianti.

Tirando uma lasquinha!

743 – Sinais (2002)

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Signs


2002 / EUA / 106 min / Direção: M. Night Shyamalan / Roteiro: M. Night Shyamalan / Produção: Frank Marshall, Sam Mercer, M. Night Shyamalan; Kathleen Kennedy (Produtora Executiva) / Elenco: Mel Gibson, Joaquim Phoenix, Rory Culkin, Abigail Breslin, Cherry Jones


M.Night Shyamalan é uma infeliz vítima de seu próprio sucesso. Quando ele arrebatou público e crítica em O Sexto Sentido e seu mais que lendário plot twist final, o indiano, cria de Alfred Hitchcock, talvez NUNCA imaginasse o estrago que estava fazendo com sua carreira, pelo nível de expectativa altíssima colocada em seus próximos filmes e pela incessante busca do público pelas reviravoltas em seus finais, como conseguiu até de certa forma cumprir em Corpo Fechado.

Hoje, 16 anos depois que Haley Joel Osment “viu pessoas mortas a todo momento” comprovamos que Shyamalan é bem na verdade um embuste, um truqueiro, uma fraude, sendo que ele falhou miseravelmente EM TODOS os seus próximos filmes, alguns dignos de pena como A Dama da Água, Fim dos Tempos e O Último Mestre do Ar, e sua carreira hoje se encontra no estágio: “fazendo found footage para a Blumhouse Pictures”, apesar da boa recepção da crítica para o inédito no Brasil, A Visita.

Mas Sinais ainda mostra certo respiro do diretor e é uma aula de suas influências cinematográficas. Eu nunca fui muito fã da fita, principalmente por um motivo que vocês que já acompanham o blog devem muito bem adivinhar: a mensagem carolona e panfletária religiosa que ele entuba no final da fita. Eu sou um bom e velho adepto do niilismo de Lucio Fulci, então sacumé, essa coisa de fé, perder e recuperá-la, por talvez sorte, acaso ou coincidência, para mim não cola.

Bloqueadores mentais!
Bloqueadores mentais!

Mas como não estou aqui para falar do meu ateísmo (e sempre chove comentários a respeito quando o faço) revendo Sinais pela segunda vez (sim, só tinha assistido uma única vez e não gostado) percebo que ele é sim um bom filme, Shyamalan ainda tem brilho na criação e manutenção do suspense, o longa tem um timing cômico realmente surpreendente (auxiliado pela estranha e ótima química de Mel Gibson e Joaquim Phoenix, e destaco aqui o engraçado diálogo sobre a atleta saltadora de vara ) e a direção é um verdadeiro primor. Sempre centralizando seus personagens na câmera, como dada as devidas proporções, o ponto de fuga de Stanely Kubrick, e com seus closes e planos americanos extensos que trabalha com os personagens.

Eu, como fã ardoroso de sci-fi e de filmes de invasão alienígena, e quando adolescente ficava fuçando na Internet de madrugada informações sobre os famigerados círculos nas plantações, adoro a história de Sinais, e principalmente aquela pegada Guerra dos Mundos, não de H.G. Wells e suas adaptações cinematográficas, mas a dramatização radiofônica de Halloween de Orson Welles. A cena da gravação amadora do alienígena aparecendo numa festinha de aniversário aqui em Terras Brazilis (claramente inspirada no famoso vídeo de Patterson-Gimlin do Pé Grande) é de meter medo de verdade.

Curioso é a reação de paranoia e medo crescente acompanhando as notícias da invasão pela televisão (ao melhor estilo sci-fi dos anos 50, como Vampiros de Almas), além de colocar os personagens principais em uma situação de verdadeira claustrofobia, enquanto presos em sua própria casa (ao melhor estilo A Noite dos Mortos-Vivos), a mercê das terríveis criaturas extraterrestres que encurralam o ex-reverendo e fazendeiro Graham Hess (Gibson), seu irmão Merril (Phoenix) e seus filhos, Morgan (Rory Culkin – irmão do Macaulay ) e Bo (uma novíssima Abigail Breslin) no porão (ao melhor estilo A Guerra dos Mundos, de novo).

A coisa na soleira da porta
A coisa na soleira da porta

Sinais vai sendo construído lentamente, preparando o espectador em banho-maria, deixando-o nervoso e assustado com os nervos a flor da pele (a cena quando Gibson vai de encontro de Shyamalan, ponta do diretor como o homem que atropelara a esposa do reverendo, responsável pela perda de sua fé, prende um dos ETs na dispensa é um bom exemplo), para um final abrupto e de saída fácil mais uma vez inspirado até o talo em Guerra dos Mundos, mas pelo menos sem reviravoltas costumeiras (e isso deve ter frustrado uma pá de gente, ô se deve).

Só que esse anticlímax final maniqueísta estraga tudo aquilo que o diretor vinha tecendo com maestria até então. Uma solução “milagreira” salva a família, um recurso dramático quase tão tosco quanto “era tudo um sonho” para claro, nosso herói resgatar sua fé, que deve sempre ser inabalável e inquestionável e estamos sempre errados se o fizer, amém, auxiliado por elementos fantásticos de uma premonição feita pela agonizante esposa do reverendo.

Sinais é o último bom filme de Shyamalan, mas confesso que precisei assisti-lo novamente agora nessa fase de escrita do blog para conseguir considera-lo (antes minha lista terminava em Corpo Fechado). Talvez isso aconteça quando eu assistir A Vila novamente, outro filme que não me desce de jeito algum (que até vai indo muito bem até aparecer o Koopa em cena), mas eu volto para lhes contar quando chegar seu devido post.

Aqueles que caminham entre as espigas
Aqueles que caminham entre as espigas


Horrorcast#94 – A Casa do Espanto (1986)

Um gif de terror para cada dia de outubro!

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Quem não ama gifs, bom sujeito não é! Ainda mais de Halloween!


O pessoal do coletivo Baboon Creation, que se auto denominam “uns esquisitos que amam design”, são especialistas em branding, design gráfico e web design. Para comemorar o Halloween, durante todo o OUTUUUUBRO DO TERROR, eles postarão um gif de um movie maniac ou personagem de horror por dia, até atingir a marca de 31 gifs chegando o Dia das Bruxas.

Tem o Jigsaw, o Ash, o Jason, o Freddy, o Chucky, a Samara, o Ghostface, a Carrie, e por aí vai…

Dá uma olhada nos mais da hora, na minha opinião. Você pode conferir todos AQUI


Kurt Russel, faroeste e canibais!

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Bone Tomahawk, filme de S. Craig Zahler mistura western e terror canibal colocando cowboys contra uma tribo antropófaga.


Se você é fã dos clássicos spaghetti western e do ciclo canibal italiano, então pode ter certeza que Bone Tomahawk é feito para você! O filme com uma aura trash mas com um perfil mainstream mistura um clima de velho-oeste com o horror canibal que surgiu na Itália em 1972 com o clássico Mundo Canibal de Umberto Lenzi e chegou ao seu auge em 1980 com Cannibal Holocaust de Ruggero Deodato, considerado o suprassumo do gênero.

Estrelado por Kurt Russel (À Prova de Morte, O Enigma de Outro Mundo), Patrick Wilson (Watchmen, Sobrenatural), Matthew Fox (Lost), Richard Jenkins (O Segredo da Cabana), David Arquette (Pânico) e Sid Haig (A Casa dos 1000 Corpos, Rejeitados pelo Diabo). Produzido por Jack Heller e Dallas Sonnier e escrito e dirigido por S. Craig Zahler em seu debut na direção.

Bone Tomahawk foi exibido pela primeira vez no Fantastic Fest dia 25 de Setembro deste ano e teve sua estreia nos Estados Unidos dia 23 de Outubro. Para os interessados, o filme, ainda sem título aqui em terra brazilis será exibido nesta sexta-feira,  dia 30, às 19h15 no Cinearte e dia 31 (aka Halloween) às 22h no Auto Cine Sesc no Parque Dom Pedro II como parte da 39ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

Abaixo você confere a sinopse, imagens, trailer e pôster!

Após acertar um forasteiro suspeito (David Arquette) na perna com um tiro e mandá-lo para a delegacia, o xerife Hunt (Kurt Russell) agora precisa lidar com o sequestro do novo forasteiro, da enfermeira Samantha O’Dwyer (Lili Simmons) e do subdelegado Nick (Evan Jonigkeit), que acontece após uma tribo de índios selvagens atacar a delegacia durante a madrugada. Agora, acompanhado do marido de Samantha, Arthur O’Dwyer (Patrick Wilson), o delegado assistente Chicory (Richard Jenkins) e o especialista em armas John Brooder (Matthew Fox), deve encontrar os sequestrados e salvá-los. Mas além dos perigos da travessia, o grupo terá grande dificuldade de locomoção, já que a perna de Arthur está seriamente ferida.

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